Esse município, vizinho da capital alagoana, Maceió, teve parte de seu perímetro urbano arrasado pela força do rio, que arrastou consigo casas, pontes, árvores e animais, e mais tudo o quanto visse pela frente. Mesmo diante da tristeza da tragédia e do desafio da recuperação, Rio Largo não se abateu, e foi à luta também nessas eleições. Testemunhei a população bastante engajada na disputa política, presente em grande número em todas as atividades que me levaram até a cidade.
Foi palco, também, de um congresso da Assembleia de Deus, um evento impressionante pelo número de pessoas, mais de 10 mil por dia, reunidas em um grande ginásio, e pela capacidade de diálogo e consciência democrática, que os fiéis e pastores demonstraram ao receber-me, um comunista, a despeito do preconceito – de ambas as partes – que já vigorou em épocas passadas. Tenho grande afeto e simpatia pelas pessoas que tornaram essa conversa, essa aproximação, realidade.
Portanto, obrigado duplamente, aos moradores de Rio Largo e aos seguidores da Assembleia de Deus. Não poderia, no entanto, deixar de aproveitar o ensejo para fazer um apelo aos leitores: assim como Rio Largo, outros municípios sofrem até hoje com as enchentes. As doações ainda são bem-vindas, principalmente de alimentos e água. Procure os Bombeiros ou o Exército e se informe sobre as necessidades específicas de cada local.
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