sábado, 30 de outubro de 2010

Mensagem aos alagoanos


Neste domingo, 31 de outubro, o Brasil irá se defrontar com o seu destino histórico. Ou bem continuará com uma política direcionada ao desenvolvimento associado à inclusão social de milhões de brasileiros pobres ou retrocederá às políticas neoliberais da era FHC, cujas premissas fundamentais são a defesa do Estado mínimo desregulamentado em suas funções estratégicas, inclusive da sua integridade territorial, além da privatização das riquezas nacionais.

Por isso é que votamos em Dilma Roussef. Para continuarmos na senda do crescimento econômico, equilibrado com a distribuição da renda nacional e voltado à diminuição dos abismos sociais em nosso País. Abismos esses que além de seculares são também regionais.


Em Alagoas o nosso combate renhido desde o primeiro turno das eleições, quando fui candidato ao Senado da República, honrado pelos alagoanos com quase 140 mil votos, sufragados através de uma campanha cuja base programática foi a defesa de Alagoas, do seu desenvolvimento integrado a esse ideário nacional citado em nossa declaração de voto a Dilma para presidente da República.

Isso significa votar no segundo turno, mais uma vez, em Ronaldo Lessa para governador de Alagoas. Essa é a nossa causa e o nosso objetivo nesta extraordinária batalha política que vivenciamos intensamente neste ano de 2010.

Um grande abraço a todos.

Eduardo Bomfim

Sobre a região Norte, novamente


No último post, falei sobre os municípios litorâneos da região norte de Alagoas e de como fui bem recebido pela população. Deixei para contar minha experiência nos outros municípios agora, para fazer um agradecimento especial a um garoto de 7 anos, João Felipe, e ao seu pai, Silvânio Santos do Nascimento, morador de São Luiz do Quitunde, em nome de todos os apoiadores da parte norte do estado.
João Felipe no momento em que subia no palco, e depois, ao meu lado
João ficou à beira do palco, no comício feito na cidade, me chamando insistentemente. Ele pediu para subir no palco; eu atendi ao pedido, e ele permaneceu ao meu lado até o fim. Antes de ir embora, ainda pude conversar por alguns minutos com Silvânio, que falou de sua família e declarou seu voto com felicidade. Ainda recebi um beijo de João Felipe quando o carro estava saindo.

 


Assim como essa demonstração de carinho, pude conversar com moradores de Matriz de Camaragibe e Porto Calvo, em comícios feitos nos municípios, todos lotados, apesar de uma chuva fina que caiu em quase todas as ocasiões. Muito obrigado ao povo, lideranças, empresários, profissionais liberais, vereadores e prefeitos que me ajudaram a realizar a campanha em cada uma das cidades da Região Norte. Agradeço também aos deputados Marquinhos Madeira e Flávia Cavalcante pelo apoio e compromisso. 




quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A Maragogi e ao Roteiro do Charme

Outra região que se destacou na campanha foi o Litoral Norte. De praias belíssimas e culinária agradável, os municípios de Maragogi e do chamado roteiro do charme, Porto de Pedras, Japaratinga, São Miguel dos Milagres e Passo de Camaragibe, foram palco, mais de uma vez, de carreatas e comícios que puderam nos aproximar mais com a população. E o que se ouviu, em todas as cidades, através de um número grande de pessoas, foram reclamações da falta de estrutura para que os seus moradores pudessem desenvolver o que eles têm de melhor para oferecer: o turismo, principalmente o ecológico.

Pudemos, de fato, ver com nossos próprios olhos. Faltam estradas em boas condições, mão de obra capacitada, rede de atendimento bancário amplo, policiamento numeroso, posto de informações turísticas, rede de transporte de qualidade e infraestrutura turística privada, como bares, restaurantes, supermercados, lojas de roupas, livrarias.


É preciso instalar escolas profissionalizantes voltadas para o turismo, das que aliam o curso técnico ao ensino médio, e criar cursos de ensino superior relacionados à área, para estabelecer um centro de formação de profissionais de larga escala voltado à região norte de Alagoas.


Não foi raro ouvir de donos de pousadas e comerciantes a lembrança da necessidade de pagamento de segurança particular para escoltar carros com turistas que chegavam ao aeroporto de Maceió, ano passado, porque a polícia não dispunha de viaturas e homens suficientes para o trabalho. Muitos visitantes transferiram seu local de chegada para o aeroporto de Recife, para percorrer o trajeto contrário.


E foram essas pessoas, que pretendem e querem a geração de riqueza local, para a população do Litoral Norte, que me receberam com muito entusiasmo. Na campanha pude contar com a região em todas as camadas da sociedade: de empresários a pescadores, de comerciantes a artesãs. Muito obrigado a todos pela dedicação e pelo voto consciente. Espero que seja dado o devido valor, de forma séria e competente, à potencialidade desse paraíso a dois passos de todos os alagoanos.

 Amanhã continuo a falar da região norte, desta vez sobre os municípios não litorâneos, que também contribuem de forma substancial para o desenvolvimento dessa parte de Alagoas.





Obrigado, Viçosa


Quando passei por Viçosa, o comício me impressionou muito. Não só ele, é verdade; a carreata também foi acompanhada por um número enorme de pessoas. Porém, foi a praça lotada do Centro do município que me fez lembrar um tempo não muito distante, quando a democracia retornava ao solo brasileiro e milhares compareciam nos comícios de políticos de esquerda, muitos retornando do exílio, como o Miguel Arraes (Arrasta aí – quem não se lembra dessa frase que seria hoje encarada como uma jogada de marketing brilhante?) em Pernambuco.

Depois as bandas começaram a tomar o lugar dos grandes discursos, e as multidões continuaram. Com a proibição do famoso showmício, o interesse por ouvir o que os
candidatos têm a dizer vem retornando, e essa eleição mostrou que essa mudança está sendo rápida, talvez fruto, também, desse fortalecimento do conceito de nação, do Estado brasileiro, por que passa durante o governo Lula. Pois Viçosa foi o exemplo vivo da mobilização popular.

Foi ainda mais gratificante ouvir desse povo o retorno: declarações de voto, elogios sobre o discurso e mensagens de otimismo. Relatos como o de Quitéria Oliveira, estudante de Direito e moradora de Viçosa, que disse se uma tradição em sua família votar em mim, e lembrar minha história de luta contra a ditadura, são o combustível de uma boa campanha eleitoral.
Então agradeço a toda Viçosa, e em especial ao ex-prefeito Peri Brandão, de quem tive a oportunidade de receber o apoio. Meus sinceros agradecimento a essa figura da política alagoana, que mostrou sua popularidade na cidade e seu compromisso com Viçosa, ao se juntar a nós no palanque.







Quitéria, estudante de Direito

Peri Brandão, ex-prefeito de Viçosa

Apesar da tragédia, Rio Largo mostra sua força

Esse município, vizinho da capital alagoana, Maceió, teve parte de seu perímetro urbano arrasado pela força do rio, que arrastou consigo casas, pontes, árvores e animais, e mais tudo o quanto visse pela frente. Mesmo diante da tristeza da tragédia e do desafio da recuperação, Rio Largo não se abateu, e foi à luta também nessas eleições. Testemunhei a população bastante engajada na disputa política, presente em grande número em todas as atividades que me levaram até a cidade.
 
Foi palco, também, de um congresso da Assembleia de Deus, um evento impressionante pelo número de pessoas, mais de 10 mil por dia, reunidas em um grande ginásio, e pela capacidade de diálogo e consciência democrática, que os fiéis e pastores demonstraram ao receber-me, um comunista, a despeito do preconceito – de ambas as partes – que já vigorou em épocas passadas. Tenho grande afeto e simpatia pelas pessoas que tornaram essa conversa, essa aproximação, realidade.

Portanto, obrigado duplamente, aos moradores de Rio Largo e aos seguidores da Assembleia de Deus. Não poderia, no entanto, deixar de aproveitar o ensejo para fazer um apelo aos leitores: assim como Rio Largo, outros municípios sofrem até hoje com as enchentes. As doações ainda são bem-vindas, principalmente de alimentos e água. Procure os Bombeiros ou o Exército e se informe sobre as necessidades específicas de cada local.



 
 
 


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A França, o Brasil e a luta contra o neoliberalismo

Publico artigo escrito pela jornalista Sumaia Villela, a meu convite, cujo tema sugeri: as manifestações na França contra a reforma da Previdência. Confiram abaixo.

Fonte das imagens: e-l-i-s-e.blogspot.com (fotos de maio de 68) e G1



As milenares ruas de Paris testemunham, mais uma vez, uma convulsão política na França. Milhões de pessoas, a maioria trabalhadores, com forte adesão da juventude, tomam as ruas, viram carros, constroem barricadas, enfrentam a polícia. Palavras de ordem escritas em cartazes e em cada rosto da multidão avisam que não deixarão que a reforma da Previdência seja consumada. O número 60, desenhado nas bochechas da juventude francesa, resume um direito de que a população não pretende abrir mão: a aposentadoria aos sessenta anos.


Há 42 anos, as esquinas por onde já passou, também, a Revolução Francesa e a Comuna de Paris, eram pontos estratégicos na luta entre o povo e os policiais, entre o Governo e a vontade popular. Como agora, o país encarou uma greve geral que paralisou serviços básicos para o funcionamento da França. Hoje, mesmo após a aprovação da reforma pelo Senado, um quarto dos postos de combustíveis franceses permanece sem gasolina.

Creio que as duas grandes ondas manifestações são diferentes de vários pontos de vista, mas são semelhantes em dois aspectos importantes: são fruto da crise do sistema capitalista, que de tempos em tempos sofre um grande abalo, e têm grande participação da juventude, ao lado dos trabalhadores.

O que ocorre hoje na França é um exemplo da vitalidade da luta política social, viva e pulsante na história contemporânea, que o neoliberalismo propagou estar extinta. E merece uma observação mais atenta para o papel solidário das novas gerações na garantia dos direitos trabalhistas conquistados por seus pais e avós.

O povo não quer mais um sistema de governo que restrinja gastos públicos em áreas sociais. Não quer pagar a conta da crise provocada pelos especuladores financeiros, espremendo seus direitos e bolsos em favor do grande capital.

As centrais sindicais e diversas organizações populares também demonstram seu engajamento à frente das greves e manifestações, assim como a união dos trabalhadores com estudantes e intelectuais e outros segmentos amplos da sociedade francesa.

Na França, o aumento da idade mínima de aposentadoria de 60 para 62 anos e 65 para 67 no caso da aposentadoria integral é considerado o início de um vilipêndio aos direitos conquistados com muita luta, como aqui já tivemos exemplos práticos dessa ameaça, por parte do tucanato e seus aliados.

O Brasil não precisou percorrer esse conturbado caminho porque, graças à política econômica e internacional adotada, não foi duramente atingido pela crise, a verdadeira razão do déficit público francês, através anarquia financeira e um governo subserviente ao capital especulativo. Agora, culpando a Previdência, Sarkozy aproveita para minar um direito conquistado em favor do aumento dos lucros dos empresários.

Essa dualidade de projetos, um que pretende utilizar recursos do Estado em favor dos grandes grupos econômicos, e outro em favor dos direitos e garantias fundamentais da população em geral, também está posta aqui. Indiretamente, o Brasil dança a mesma canção, com outro ritmo: as eleições. Aqui, vamos demonstrar que tipo de nação queremos através de um grande duelo, do voto, que escolherá entre uma política neoliberal ou progressista e social-desenvolvimentista, expressadas nas candidaturas de Serra e Dilma, respectivamente.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Agradecimento a Delmiro Gouveia


Agradeço, hoje, ao apoio dos moradores e lideranças de Delmiro Gouveia, município que leva o nome de um grande visionário, empreendedor pioneiro e intelectual que ilustra bem a garra dessa cidade encravada no Sertão nordestino, com a beleza dos Cânions do São Francisco a lhe servir de limite com Paulo Afonso, na Bahia.

Em Delmiro, o PCdoB teve uma grande vitória nessas eleições, além do carinho com que recebeu minha candidatura ao Senado: Edvaldo Nascimento, vereador do município pelo partido, foi o candidato a deputado estadual mais votado na cidade, e se estabeleceu como um excelente nome na região sertaneja do estado. Conquistou, graças em grande parte a Delmiro Gouveia, a quarta suplência da Assembleia. Tê-lo como correligionário é mais uma forma de estreitar meus laços com esse município que merece uma posição de destaque no desenvolvimento de Alagoas.

Abaixo as ilusões

Volto a publicar artigo do presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, que fez uma excelente análise, de forma crítica e incisiva, à estratégia de campanha da equipe de Dilma Rousseff, que, segundo ele, está caindo na armadilha da eleição ganha. Ele aponta, também, o mal a ser combatido neste segundo turno: as mentiras e o medo disseminados por seu adversário, direta ou indiretamente, através de seus aliados na mídia e na política. Confiram abaixo:

Renato Rabelo*: Abaixo as ilusões


Ganhamos as eleições presidenciais no primeiro turno. Dilma Rousseff alcançou o primeiro lugar amplamente e sua coligação conquistou em torno de 70% do Congresso Nacional.



Conquista inédita. O erro maior cometido antes de 3 de outubro foi a ilusão de que a “eleição já estava decidida” . Auto-suficiência e ilusão nos afastaram do curso concreto da disputa eleitoral. O comando da Campanha mostrou uma atitude burocrática. Nada nos iria atingir e impedir o caminho célere da vitória. Distante da realidade não soube responder aos ataques de várias formas que estavam minando a figura da nossa candidata, desviando o debate das questões programáticas e das conquistas do governo Lula tão amplamente respaldada pela população. Contribuímos para isso, porque nem mesmo o programa de governo -- como sempre se fez -- acabou sendo divulgado.

O segundo turno iniciou-se sob a ofensiva da oposição. Caiu-se na real abruptamente. E bastaram 15 dias de campanha, quando surge pesquisa momentânea que indica crescimento da nossa candidata, para ressurgir a ilusão de “eleição decidida”. Parece que estamos sob a influência de uma concepção idealista, auto-suficiente, faltando simplicidade para compreender a realidade que nos cerca. A eleição decisiva do segundo turno não está ganha!

Essa campanha presidencial vem demonstrando que essa gente – a oposição demo-tucana, a grande mídia, a elite conservadora e cassandras de ocasião– não estão aí para fazer campanha de alto nível, comparar programas, para que o povo soberanamente possa escolher. Eles estão decididos a barrar a qualquer custo a continuação do projeto democrático e popular iniciado por Lula e a voltar ao centro do poder nacional. Agem pelos meios oficiais e através de movimentos subterrâneos. Além de ampla estrutura na internet com o intuito de difamar a figura da candidata, uma massa enorme de panfletos que estão sendo produzidos para atingir a imagem de Dilma, montaram gigantesco esquema de telemarketing para essa fase final da campanha. Está em curso um movimento orquestrado por eles, com ressonância em poderosos meios de comunicação, para propagar a desconfiança, o medo e o terror em várias camadas da população contra a candidatura de Dilma Rousseff.

Para alcançar seus intentos esta vasta campanha oficial e subterrânea da oposição visa desacreditar e satanizar a imagem da candidata apresentada por Lula, e afastar do centro do debate os destinos da nossa grande nação, a comparação de governos, os caminhos percorridos e a percorrer, e que programa pode continuar e avançar as mudanças abertas pelo governo Lula.

Não é o resultado circunstancial de uma pesquisa que define probabilidades relativas, que deve nos induzir ao que fazer. Como atua e o que faz nosso adversário, sua atividade aberta e camuflada, sua mensagem enganosa é que deve ser enfrentada. A mentira e o medo não podem prevalecer. Temos uma responsabilidade histórica perante a nação. Temos melhores condições do que eles para vencer: um governo apoiado por extensa maioria do povo, um programa consistente e vitorioso e um amplo apoio político e social. A luta deve ser decidida no terreno político, com explicação nítida e comparativa de projetos e denúncias perante o povo do jogo sujo perpetrado pela oposição e a elite conservadora desesperada. Portanto, é na luta política. Temos que ir para as ruas, falar com o povo de várias formas. Buscar aliados e ampliar nossa frente. Novas investidas da parte deles podem surgir. Vamos ganhar essa importante guerra política na luta até terminar a apuração no dia 31 de outubro. Abaixo as ilusões!


*Renato Rabelo é presidente nacional do PCdoB

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Palmeira: agradecimento a uma cidade intelectual


Meu segundo post de agradecimento vai para Palmeira dos Índios, município tão importante para a história de Alagoas e que nos deu tantos intelecutais e artistas competentes. Fiquei muto contente de contar com um suplente de Palmeira, Vladimir Barros, que nos ajudou muito, assim como a população da cidade. Em todas as ocasiões em que a visitei, fui bem recebido, ouvi muitas palavras de apoio e declarações de voto. Meu sincero obrigado também às lideranças e profissionais destacados que me apoiaram e manifestaram seu apreço no meu programa eleitoral dedicado especialmente a Palmeira dos Índios. Como eu, Palmeira sai dessa eleição fortalecida e reconhecida por sua importância no estado.

A imagem acima foi retirada do programa eleitoral direcionado especialmente para Palmeira


sábado, 16 de outubro de 2010

Ir à luta com visão ampla

Recomendo esse artigo do presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, que fala sobre a luta pela vitória de Dilma no segundo turno. Foi publicado no portal www.vermelho.org.br, e é uma boa oportunidade de refletir sobre essa batalha. Veja abaixo:

Renato Rabelo: "Ir à luta com visão ampla"

Neste artigo, o presidente do Partido Comunista do Brasil faz um veemente apelo à militância comunista, de toda a esquerda e dos movimentos populares a unir forças, ampliar a luta e realizar uma mobilização total para assegurar a vitória de Dilma Rousseff no dia 31 de outubro.

Por Renato Rabelo*

Não estamos diante de uma batalha qualquer, mas sim de uma batalha de caráter estratégico para o país. Se a vencermos, poderemos seguir adiante no grande objetivo de fazer deste um país mais forte, justo e solidário. Caso percamos essa batalha, será barrado o processo de transformação pelo qual o Brasil passa e ficará mais longe o rumo socialista.

Quem pensa que essa guerra está ganha, está sendo ingênuo ou oportunista. Nosso inimigo não está brincando e o cenário atual exige de cada um de nós grande capacidade de luta, essa gente não está aí para fazer campanha de alto nível, para fazer debate programático. Isso não existe para eles. O que eles fazem é baixar o nível, fazer o jogo rasteiro.

Investem na baixaria, explorando aspectos morais para jogar o povo contra a candidata. Tentam esconder a face real de Dilma: uma mulher respeitada, capacitada, com uma belíssima biografia e figura essencial no governo Lula. Trata-se de uma campanha mórbida, atrasada. Está em curso a construção de uma grande nação; a auto-estima e a esperança do povo elevou-se, melhorou o nível de vida e de renda da população. E o que a oposição busca é dividir o país, estimular o ódio entre as pessoas.

Dilma deve deixar claro que tudo o que tem sido dito é mentira, deve mostrar o jogo sujo que tem sido feito e cujo objetivo é desviar o debate programático, que é o que realmente interessa.

É preciso uma ampla mobilização popular porque precisamos conquistar os votos da maioria. Daí a necessidade de se investir em comitês amplos e representativos, reunindo religiosos, acadêmicos, intelectuais, artistas, juventude, mulheres etc. Temos de ir à luta com uma visão ampla.

O PCdoB cresce na luta e não joga a toalha no ringue. Tem experiência em todas as condições – na democracia e na ditadura; na legalidade e na clandestinidade; e quando foi preciso, pegou em armas para defender o país. É, portanto, um partido forte e que sabe lutar pelo Brasil.

*Presidente nacional do PCdoB

Obrigado, Arapiraca!

Considero o resultado dessas eleições um exemplo da força do voto consciente, traduzido na expressiva votação que tive ao Senado. Foi também uma campanha marcada pela participação da população na formulação de propostas e na multiplicação dos votos em cada município. Moradores e lideranças de cada uma das 102 cidades de Alagoas jogaram um grande papel, conversando com seus conhecidos, vizinhos, familiares e amigos, distribuindo panfletos, colando adesivos e excercendo seu direito: o voto.

Essa é minha forma de agradecer a todos aqueles que confiaram em mim para ajudar Alagoas a crescer com o Brasil. Todo dia, publicarei fotos com os melhores momentos de um município, junto com minhas palavras de agradecimento e estima.

Hoje é a vez do segundo maior colégio eleitoral do estado e um grande exemplo de empreendedorismo e união do povo: Arapiraca. Portanto, obrigado, Arapiraca, obrigado, prefeito Luciano Barbosa, obrigado leitores desse grande município.