Além dos efeitos da crise capitalista da Nova Ordem Mundial
da financeirização parasitária da economia global que avançou sobre as nações
de forma hegemônica desde a década de 90 passada, assiste-se no presente outro
fenômeno de proporções dantescas.
Trata-se das gigantescas ondas de refugiados, não confundir
com imigrantes legais ou ilegais, que acorrem ao continente europeu
provenientes de Países devastados por guerras brutais na África e Oriente
Médio.
Assim somam-se na atualidade situações com efeitos
colaterais dramáticos e uma debacle na economia internacional, provocando a
ruína das nações, o desemprego massivo, especialmente entre as camadas jovens
dos trabalhadores, associada à precarização dos diretos trabalhistas arduamente
conquistados durante os últimos 70 anos.
Apesar da abrangência mundial da atual crise capitalista ela
vem atingindo especialmente os Países do primeiro mundo, mas a Europa com
particularidades.
Em que pese o poder da mídia oligárquica, ligada às forças
do Mercado Financeiro, orientada pela liderança do complexo imperial
anglo-americano, já não é mais possível, apesar das tentativas, esconder nem os
efeitos da decadência econômica mundial em curso, muito menos o que já se
mostra como algo sem precedentes na História contemporânea.
Afirma o jornalista Mauro Santayana “Não tivesse ajudado (ou
coonestado) a invadir, destruir, vilipendiar, países como Iraque, Líbia e Síria;
não tivesse equipado com armas e veículos, por meio de suas agências de
espionagem, os terroristas que deram origem ao Estado Islâmico, para que estes
combatessem Kadafi e Bashar Al Assad, não tivesse ajudado a criar o gigantesco
engodo da Primavera Árabe, prometendo paz, liberdade e prosperidade, a quem
depois só se deu fome, destruição e guerra, estupros, doenças e morte, nas
areias do deserto, entre as pedras das montanhas, no profundo... das águas do
Mediterrâneo”, a grande maioria dos
governos europeus “não estaria às voltas com uma crise humanitária... só
comparável aos grandes deslocamentos humanos que ocorreram no fim da 2a
Guerra Mundial”, diz o jornalista.
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