Em artigo publicado no dia 25 de Dezembro passado
aventurei-me a achar que há no mundo sinais de aragem renovadora sinalizando
que bons ventos começam a soprar para a comunidade humana mas que seria
necessária muita luta para que se possa virar essa página terrível que se
abateu sobre os povos, os indivíduos, e que nunca deveria ter existido.
Apesar do condenável atentado terrorista em Paris, deflagrando
grande maré de protestos que envolveu milhões de franceses, os fatos indicam
que não há desvio nas grandes mudanças em curso a nível global.
Porque o que estamos presenciando é uma onda orquestrada de
intolerância e ódio que desejam fazer espalhar como um rastilho de pólvora por
todos os lados. São fatores que desnudam a crise de um sistema decadente, a
Nova Ordem Mundial neoliberal, a tentativa de arrastar as sociedades ao
paroxismo do surto generalizado.
Conduzindo os povos à desrealização psicossocial acerca dos
reais motivos belicistas, econômicos, geopolíticos em curso, sempre auxiliada
pela grande mídia hegemônica global. Mas, a verdade é que o sentido geral das
coisas está mudando, o declínio da (velha) Nova Ordem Mundial substituída pela
vontade dos povos, pelos BRICS.
É fato real que a disseminação indiscriminada do ódio, da intolerância
religiosa, racial etc., jamais aflorou nas sociedades em época alguma na História
da humanidade por geração espontânea. Sempre esteve a serviço de causas
abomináveis, hediondas, no caso atual como diversionismo dos objetivos imperais,
dos movimentos geopolíticos militares, da especulação financeira internacional.
Os cidadãos da comunidade europeia vão resistir e repelir a
manipulação das forças reacionárias, mentoras do fundamentalismo terrorista
fanático, promotoras das guerras de rapina por riquezas como o petróleo. Até
porque esses cidadãos sentem na pele a crise neoliberal com 120 milhões de
desempregados, 8 milhões de pobres, direitos sociais esmagados etc.
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