A campanha eleitoral presidencial no País revelou a
gigantesca dimensão do papel que o Brasil passou a jogar no cenário
internacional como ator de primeira grandeza, apesar das suas vicissitudes a
serem superadas nas áreas econômica, social, de infraestrutura, industrial,
educacional etc.
A reeleição da presidente Dilma Rousseff pode ser
qualificada em primeiro lugar como uma vitória histórica dos segmentos,
movimentos, forças políticas defensoras de um projeto nacional soberano,
voltado à emergência das grandes maiorias sociais, antes deserdadas de
cidadania plena, sem protagonismo político, desprezadas pelas elites,
subalternas em relação ao destino estratégico da nação, ao próprio futuro como
seres humanos.
Como decorrência foi uma tremenda derrota do neoliberalismo
ortodoxo, ardoroso defensor do Estado Mínimo, da privatização desenfreada,
criminosa, do patrimônio estatal da nação, das imensas riquezas naturais de que
um País da dimensão continental como o nosso é detentor, o que significa, em
última instância, que toda essa fabulosa herança pertence, legitimamente, ao
povo brasileiro.
Essa riqueza é o alicerce de um projeto econômico, social
que valorize a sociedade nacional, sem a qual o Estado, o território brasileiro
perderia qualquer valia, porque não existiria uma pátria. Assim, temos um povo,
um território, o presente e a luta por um futuro de progresso econômico,
emancipação social dos que constroem o Brasil.
É absurdo o aumento do número de povos sem chão, de uma
pátria para chamar de sua, que nas últimas décadas multiplicou-se na mesma
proporção em que ficou incontrolável a sanha agressiva, belicista do capital
financeiro, do império norte-americano, na ação de pilhagem das riquezas das
várias sociedades.
Assim devemos valorizar a vitória de Dilma, o processo
democrático soberano. Cabe à presidente a lucidez de formar um governo
sintonizado plenamente com o apoio social que emergiu das urnas, chefe de
Estado que é de toda nação.
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