Meu artigo publicado na Gazeta de Alagoas, no Vermelho, na Tribuna do Sertão, no Tribuna do Agreste, no Santana Oxente e no pcdobalagoas.org.br:
O relatório do Banco Credit Suisse informa que em 2015 o patrimônio dos biliardários, que representam apenas 1% da população do planeta, passa a acumular uma fortuna superior a todo o resto da população do mundo.
Ou seja a fortuna de 70 milhões de super ricos é superior à do restante dos sete bilhões da população, dos mortais comuns da Terra. Sendo que nos últimos cinco anos o processo de acumulação de capital das 62 pessoas mais ricas do globo cresceu 44% enquanto aquele em mãos de 44% da população mundial caiu 41% apesar do crescimento populacional em 400 milhões de pessoas.
Quer dizer, em plena crise da Nova Ordem mundial que ancora o sistema financeiro, a riqueza produzida no mundo ficou ainda mais concentrada nas mãos de um exclusivíssimo clube de incríveis potentados. Já as maiorias sociais do planeta viram encolher sua participação no conjunto da riqueza global.
Já o corte das garantias trabalhistas, sociais, tornou-se na Europa, EUA, a marca das políticas conservadoras, o “sacrifício necessário para superar a crise econômica” desses Países.
Para o capital rentista essa acumulação inédita da riqueza global é insuficiente, melhor dizer insaciável em sua lógica usurária, mesmo que a penúria, miséria, a debacle da nações continue se alastrando terrivelmente como se fosse uma grave epidemia que assola a Europa, que já contaminou a grande maioria da sua população especialmente dos segmentos assalariados.
Atualmente o discurso ideológico, político do capital parasitário é hegemônico e propagado diuturnamente pela grande mídia oligopolista que possui em cada nação suas associadas como no Brasil.
Tudo isso com a óbvia finalidade de escamotear entre as maiorias sociais a usurpação dessa riqueza global, via análise de “especialistas” e de uma nata de “intelectuais” que “justificam” diariamente tal violência.
A crise política que assola o Brasil, a ação premeditada contra a Amazônia, suas riquezas naturais, a insidiosa campanha contra nossas reservas petrolíferas e a Petrobrás são inseparáveis desse butim contra as riquezas dos povos.
Assim, além da urgência de um eficaz projeto nacional de desenvolvimento, o País necessita de políticas de contenção da sanha do capital rentista. E de estratégias que assegurem nesses tempos revoltos a sua integridade e soberania.
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