Meu artigo publicado na Gazeta de Alagoas, no Vermelho, na Tribuna do Sertão, no Tribuna do Agreste, no Santana Oxente e no pcdobalagoas.org.br:
O País não pode continuar sob a sistemática campanha de desestabilização a que vem sendo submetido desde as eleições presidenciais de 2014 sob pena de mergulhar em grave retrocesso multilateral, institucional, econômico, social etc.
A promoção, através dos segmentos que compõem a mídia hegemônica, do ódio difuso, tempestades de intolerância, assumiu elevado grau de paroxismo que já aponta à gravidade a que chegou o tecido social, de tal maneira que a irracionalidade de certas manifestações contra determinadas figuras públicas beiram às características do nazifascismo.
As contínuas agressões verbais que vem sofrendo, só como um entre inúmeros outros exemplos, o compositor, cantor, escritor Chico Buarque de Holanda, patrimônio da cultura nacional, não são unicamente reprováveis, mas apontam para o perigo de uma agressiva escalada do pensamento autoritário e o perigo que tais manifestações descambem para a perseguição física contra todos aqueles que ousarem manifestar opiniões divergentes do ideário retrógrado pautado diuturnamente pelo oligopólio midiático nativo e externo.
Durante o regime nazista na Alemanha hitlerista e o fascismo na Itália de Mussolini, essa prática contra os intelectuais e artistas em geral virou rotina. E mais que isso, em política de Estado contra todos os que se opuseram ao regime brutal instaurado naqueles Países.
O pensamento reacionário com o qual grupos midiáticos oligopolistas vão bombardeando, dia sim, outro também, pela manhã, tarde e noite contra o imaginário da sociedade nacional, na sina obsessiva de orientar alguns e capturar incautos para uma cruzada fanática, reflete a agenda do Mercado rentista.
Uma agenda global difundida pelos continentes que representa o discurso obscurantista que busca implantar-se pelas nações, em especial os BRICS.
O objetivo é a fragmentação da sociedade que, destituída do raciocínio crítico, impossibilitada de compreender suas raízes, formação, identidade cultural, assimilaria a alienação imposta ou até consentida.
A luta política no Brasil, que vai crescendo substancialmente, com apoio de amplos segmentos, contra as ações golpistas no País, mostra que o verdadeiro combate a ser travado é entre os defensores da democracia contra os grupos mais retrógrados internos e das finanças globais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário