Adquiriu dimensão
exacerbada o caráter irracional do sistema capitalista sob as políticas
adotadas pela Nova Ordem mundial.
Em função do agravamento
da crise financeira internacional, o aumento das tensões políticas, o
alastramento dos focos das guerras de rapina no Oriente Médio, no continente
africano, e a agenda diversionista divulgada através da grande mídia hegemônica
com abrangência planetária.
Que determina a pauta
das notícias a serem divulgadas e as demais que devem ser evitadas, ou
discretamente noticiadas de maneira confusa, quase incompreensíveis aos
cidadãos, mas sempre tendo algo em comum: a propagação do ceticismo em relação
ao progresso, ao futuro, seja dos indivíduos, sociedades, Países.
É importante para o
Mercado financeiro que as pessoas não se sintam cidadãos de uma nação em
particular, assim como de uma região específica, que lhes impossibilitem a
identidade comum na cultura, típica do pertencimento a um determinado povo.
É o contrário do que
falou Tolstói: se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia. E assim
por diante na escala dos insubstituíveis altos valores da humanidade.
Essa visão distorcida do
conhecimento imposta às sociedades revela uma incrível pasteurização dos
fenômenos culturais, ideológicos, políticos, um cosmopolitismo subalterno
enunciado como síntese de uma pós-modernidade falsa.
Cuja finalidade é a
uniformização dos padrões de consumo, difundido espertamente como evolução das
sociedades, através da informação dita como asséptica.
Mas como já se disse:
não há informação neutra, elas possuem conteúdo de classe. No caso atual, é o das
forças hegemônicas do Mercado financeiro.
O desenraizamento dos
indivíduos, comunidades, é um dos fenômenos mais danosos da atualidade,
facilita a aculturação social em proporções industriais, perda de referências,
do contínuo histórico, possibilitando nos dias atuais a reestreia do pensamento
autoritário ou até neofascista.
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