O jornalista Aparício Torelly, o Barão de Itararé, impedido
de noticiar à época a gravidade do momento político saiu-se com a máxima: há
algo no ar além dos aviões de carreira.
Hoje o Barão de Itararé não teria necessidade de recorrer a
ambiguidades jornalísticas para escrever sobre a realidade institucional porque
há no Brasil a mais irrestrita liberdade política e de imprensa.
No entanto o processo de concentração, controle da mídia de
várias formas, chegou a um nível quase que absoluto seja em dimensão global
quanto no País, assumiu proporção de monopólio da informação sobre os fatos e
sua versão.
Já é recorrente proclamar que essa mídia hegemônica encontra-se
há alguns anos associada às estratégias do grande capital financeiro mundial, à
ideologia das políticas monetárias neoliberais, junto aos grupos mais retrógrados
inclusive no Brasil.
Essas forças compõem o que passou-se a denominar a Governança
Mundial reunindo o aparato do complexo ideológico de informação global,
congêneres regionais, o mundo das finanças além de organismos internacionais
que outrora tinham relativa independência nos conflitos do planeta.
A decadência relativa do poder econômico do império
anglo-americano e associados, o surgimento dos BRICS em transição a outra
realidade multipolar financeira, comercial, aumentou a violência das agressões
bélicas sob a batuta dos EUA.
As iniciativas de desestabilização dos Estados soberanos
através do fomento de crises institucionais detalhadamente arquitetadas com
apoio da mídia oligárquica, do capital rentista vão assumindo em vários lugares
o caráter de lesa-pátria, ações montadas com objetivo de capturar as riquezas
dos Países.
A China, Rússia, o Brasil, assim como Argentina, Venezuela
encontram-se sob disseminadas articulações golpistas. Mas as duas primeiras
nações têm maiores condições de autonomia, resistência, por vários motivos
inclusive Defesa militar.
Os democratas, patriotas brasileiros precisam reagir às
conspirações da Nova Ordem mundial, de setores reacionários nativos, via escalada
de teor neofascista contra a nossa soberania e a democracia na tentativa de
depor o governo da presidente Dilma legitimamente eleito.
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