Ao contrário do que diz a mídia hegemônica global a crise
estrutural do capitalismo continua provocando colossal tsunami econômico,
social e humanitário com graves reflexos em todas as nações do planeta.
Mesmo os BRICS que vinham injetando oxigênio à esquálida
realidade financeira internacional mostram sinais evidentes de refluxo
econômico, inclusive a China com o “moderado crescimento” de 7,5% ao ano.
A crise da Nova Ordem Mundial, cuja hegemonia consolidou-se
há 25 anos e impôs aos povos o draconiano receituário neoliberal econômico,
militar, ideológico, social sob a proteção dos Estados Unidos como guarda
pretoriana, está no seu auge muito embora seja certo afirmar que ainda não
chegou ao fundo do poço porque as coisas continuam a se agravar de maneira
galopante.
A lógica do capital não é a racional, é a lógica compulsiva
do lucro especialmente do capital rentista que passou a determinar os rumos das
finanças impondo ampla desregulamentação em escala planetária.
Quem vem regendo a orquestra ao longo desse tempo nefasto de
crise civilizacional são as políticas neoliberais mesmo com a resistência dos
BRICS, constituindo uma espécie de contrafluxo à Nova Ordem internacional, uma
alternativa multilateral a outra realidade geopolítica, econômica, social.
O resultado das eleições gregas com a vitória de uma frente
progressista contrária ao brutal arrocho imposto ao povo heleno pelo capital
financeiro é fato Histórico que terá sem dúvida desdobramentos políticos na
comunidade europeia.
Já a ofensiva do capital financeiro contra os BRICS tem sido
agressiva, utilizando-se inclusive da grande mídia, com o objetivo de fazer
avançar a linha do rentismo, impor a política de rapina às suas riquezas.
No Brasil o que se urde, escamoteado por uma virulenta
campanha de desinformação midiática, é a capitulação da nação à ortodoxia
neoliberal, uma crise institucional no País.
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