A vitória de Dilma Rousseff teve significado histórico no cenário internacional pela forma como se deu, as imensas pressões econômicas, políticas que sofreu através da grande mídia global, do capital financeiro mundial.
No quadro geopolítico sua reeleição contrastou com o
avanço dos setores reacionários no pleito norte-americano que obtiveram a maioria
no Senado, além do anúncio pela mídia que a Alemanha, maior força econômica da
Europa, encontra-se na iminência da recessão.
Por outro lado a China gigante da economia mundial, e
a Rússia, potência histórica, afirmaram em conjunto que repelem as manobras
lideradas pelos EUA para afastá-las de acordos comerciais estratégicos em
elaboração.
É nesse cenário que se insere a reeleição da
presidente. A ação canibalesca do capital rentista em busca de mais espaços, a
caça predadora de lucros num mundo exaurido pela crise estrutural capitalista
onde o grande responsável e único beneficiário é o próprio capital financeiro.
Como o eleitor também vota pensando no bolso,
analistas explicam a vitória dos Republicanos nos EUA pela crise econômica do
governo Obama entre as camadas médias, trabalhadoras, e menos por razões
ideológicas.
Seja lá como for os senhores da guerra, o complexo
industrial militar, o capital rentista saíram fortalecidos em suas ambições belicistas
contra as riquezas dos Estados soberanos, a promoção de tempestades sociais
monitoradas como denunciou Edward Snowden ex-agente da CIA.
O Brasil parte integrante dos BRICS só tem um caminho,
promover o desenvolvimento econômico, aprofundar as reformas sociais, construir
na política a coalizão vital à governabilidade porque as forças retrógradas
subalternas aos interesses forâneos estão à espreita com vistas ao golpismo.
A vitória de Dilma deu-se ainda em um quadro de
resistência, acumulação de forças contra a Nova Ordem mundial à outra realidade
geopolítica multilateral, mais democrática.
Atitudes coniventes com esses adversários implacáveis
tanto quanto visões sectárias dissociadas da realidade objetiva seriam
desastrosas.
É hora de descortino na estratégia política, promoção de grande mobilização popular, social, e organizada, em torno de um projeto governamental claro, factível. Constituir ampla frente nacional em favor do progresso, a defesa da Nação.
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