A campanha presidencial no País adquiriu contornos de
montanha russa até finalmente cristalizar-se em dois campos antagônicos.
As declarações de Marina Silva divulgadas pela grande mídia
sobre os mais variados temas não deixam dúvidas sobre o que ela realmente
representa, com quem encontra-se alinhada.
O que passa a ser novidade para as grandes maiorias da
população é o seu perfil ideológico, programático, com a polarização da
campanha na mídia, redes sociais, guia eleitoral gratuito.
Na verdade Marina é partícipe, há vários anos, de uma agenda
da governança global, do capital financeiro, difundida através de massiva propaganda
midiática, de abrangência mundial.
Marina é conhecida, há um bom tempo, como protagonista do
chamado fundamentalismo ambientalista, projetado pela grande mídia como o alfa
e o ômega de uma encruzilhada na humanidade.
A questão ambiental é sério e grave problema que atinge as
nações mas a ótica fundamentalista que Marina abraça é falsa.
Baseia-se na velha tese colonialista de Thomas Malthus “não
há lugar para todos na Terra no banquete oferecido pela natureza”. São os
excluídos. Mas o neomalthusianismo em voga tem endereço certo, os Países
emergentes.
Visão anacrônica útil às nações ricas a empalmar riquezas
naturais, fontes de energia, para frear o desenvolvimento dos BRICS sobre quem
pesa a “sentença”: projetos de
crescimento econômico, maciços investimentos sociais resultam em graves
desequilíbrios ambientais globais.
Assim o ético seria o equilíbrio atual, uma minoria de povos
opulentos com alta qualidade de vida e as grandes maiorias do planeta
condenadas ao subdesenvolvimento, desesperançadas.
Marina e Aécio Neves, também defendem o ideário neoliberal:
“flexibilização” de direitos trabalhistas, privatização do Banco Central,
alinhamento à politica externa dos EUA, ajuste fiscal restritivo ao crescimento
econômico, a investimentos na infraestrutura, tecnologia etc.
Orientada a explicitar suas alianças viu ruir a sua “nova
política” sem partidos e movimentos sociais, vitais ao exercício da soberania
popular. Bem ao gosto do capital financeiro.
Os brasileiros vão se convencendo que é fundamental continuar
avançando, com o pensamento crítico de cidadãos, travando a batalha eleitoral pela
vitória de Dilma Rousseff.
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