Há graves
distorções nas atuais eleições presidenciais no Brasil como a virulenta
campanha da grande mídia hegemônica oligárquica, familiar, junto às orientações
do complexo de informação global, na tentativa de desmoralizar a democracia no
País arduamente conquistada após 21 anos de arbítrio.
Para que metade
da riqueza global ficasse com 1% de biliardários o “Mercado” impôs aos povos o
pensamento único fascista, deseja esmagar as causas progressistas, soberania
das nações, a esperança em um mundo melhor para os indivíduos, as sociedades.
As eleições
presidenciais no Brasil inserem-se nesse contexto usado contra as nações dos
BRICS em contínuos ataques especulativos às finanças internas, repulsa à
autonomia desses países.
O que a grande
mídia, o rentismo, fomentam diariamente é o ódio alucinado, a denúncia,
julgamento, condenação sumária dos que a eles se opõem, a seus interesses.
Esculpem suas
alternativas eleitorais e as destroem quando lhes convém. A candidatura Aécio
Neves insípida, sem estatura, é parte desse projeto. Porém o mais grave tem sido
o incentivo doentio dessa grande mídia ao nojo ideológico.
O Brasil ao
tempo que vive um pleito eleitoral para escolha do seu futuro presidente pari passu convive com outro fenômeno:
setores do “Mercado” financeiro agem
contra a democracia, fazem a defesa do golpe político-midiático. Como uma
espécie de imitação da República do Galeão de redação.
A atitude do
deputado Jean Wyllys, dos jornalistas Xico Sá, Fernanda Escóssia, do cineasta
César Charlone, da direção da Rede contrária ao apoio a Aécio, do presidente do
PSB Roberto Amaral, Luciana Genro, deputados do PSOL, de muitos intelectuais,
além do apoio a Dilma é claro repúdio ao golpe midiático arquitetado à luz do
dia.
Algumas pessoas
que votam em Dilma dizem estar sob coação como à época da ditadura. Deve-se
afirmar sem bravata: combatam com ideias não aceitem provocações, meio de
cultura que se deseja, defendam a esperança, sem receio, pela vitória em 26 de
outubro.
Mas o que está
em curso, além dessa campanha eleitoral, é a luta contra o espectro mundial do
Fascismo do Século XXI, difuso, alienante porém não menos feroz, obscurantista.
É incontornável, estratégica, a peleja em defesa do Brasil soberano, democrático, do progresso econômico, da justiça social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário