A Copa Mundial
de futebol além de uma iniciativa do governo Dilma é uma reafirmação de
protagonismo da sociedade brasileira, do Estado nacional, daí a contrariedade
da parte de certas potências hegemônicas.
A doutrina dos
dez pontos da “insurgência pacífica” do cientista social Gene Sharp, tido como
novo teórico da CIA, aplicada em vários lugares do mundo tem sido claramente
utilizada no País.Partindo de contradições efetivas nas sociedades, não há nações que não as tenham, essa nova forma de intervenção em assuntos internos dos Países busca situações limites, como um nervo exposto de um dente, procurando acuar os governos ou mesmo derrubá-los.
Apoiada pelos interesses geopolíticos norte-americanos, que subsidiam o complexo midiático mundial sob sua orientação, incluindo o cibernético, a “insurgência pacífica” alastra-se por onde interessa à política externa estadunidense ou nas regiões em que esteja sendo contestada.
Mas no cenário mundial são graves as dificuldades por que passa o establishment erguido com o objetivo de impor dois vetores fundamentais: o capital especulativo global e a hegemonia dos EUA.
A emergência dos BRICS é certamente um dos pontos nodais na inflexão da Nova Ordem que avança ao estágio da senilidade.
Porém existem outras nações com peso regional, aspirações econômicas, importância estratégica, conflitadas com essa geopolítica mundial unilateral.
A alta dos preços do petróleo, a novíssima Guerra do Iraque das forças extremistas armadas do Estado Islâmico e do Levante que deflagram violenta ofensiva contra o regime pró-americano faz com que os EUA busquem inusitado apoio do Irã nesse conflito na região. Um cenário inflamável.
A crise financeira que varre a Europa, os EUA, a sinuca de bico dos Estados Unidos na Ucrânia, as labaredas consumindo o Oriente Médio, a África sob agressões externas são faces dantescas dessa realidade.
Já o Brasil realiza com êxito, até aqui, evento esportivo global. Mais de 1 bilhão de telespectadores, 600 mil turistas, com a consigna da amizade entre os povos. Na América do Sul, a paz está à vista na Colômbia. Enfim, um continente com muitos problemas a superar mas sem guerras.
Continuemos assim, protagonistas da luta pelo progresso econômico, social, por um novo marco civilizatório para a humanidade.
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