As
maquinações da política externa norte-americana têm sido reveladas pelo ex-agente
da NSA, agência de espionagem dos Estados Unidos, Edward Snowden, através de fartas
denúncias sobre escutas, grampeamentos de lideranças políticas, além dos
cidadãos comuns, empresas estratégicas das nações na busca de informações que
garantam os interesses imperiais, chauvinistas, da maior potência do planeta.
O que
não tem sido mostrado são os objetivos mais amplos da Inteligência dos EUA em
que pesem os fundamentados relatos já divulgados por estudiosos, especialistas
e jornalistas.Também não são segredos as relações estreitas do grande complexo midiático hegemônico mundial com as orientações da CIA associadas às ações desestabilizadoras dos Estados Unidos contra os mais diversos Países do mundo. Esse não é um contexto recente, vem de longa data.
Em 2008 a jornalista inglesa Frances Stonor Saunders publicou um livro intitulado “Quem pagou a conta? A CIA na guerra fria da cultura”, revelando o massivo financiamento do governo americano à organizações e associações de direita em nível global mas que em inúmeras vezes apoiou entidades culturais, grupos de escritores, intelectuais divergentes dos Países comunistas ou de orientação popular, bem como de governos soberanos, uma prática, ao que tudo indica, que jamais cessou.
Outro ex-agente da CIA e professor universitário, Chalmers Johnson recentemente falecido, publicou três volumes de grande repercussão entre eles o livro Blowback no mesmo diapasão de alertas sobre os custos e as consequências da política externa americana, as ações de espionagem e provocações dos vários governos norte-americanos.
O historiador Moniz Bandeira vem escrevendo várias obras sobre o mesmo tema lançando agora, em 2013, “A Segunda Guerra Fria” com substanciais informações sobre as manobras geopolíticas dos Estados Unidos que vêm treinando inclusive ativistas e mercenários de linha insurgente com o aberto intuito de desestabilizar nações emergentes.
Assim, o Brasil pela dimensão continental e papel geopolítico estratégico tem sido igualmente alvo desse movimento dos EUA onde estão incluídas também as ambições sobre a Amazônia brasileira e as recentes descobertas das riquíssimas jazidas petrolíferas submarinas em suas águas territoriais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário