Estamos
vivenciando na atualidade o agravamento em escala planetária dos múltiplos
fatores da crise estrutural do capitalismo, a decadência das políticas neoliberais
implementadas nessas últimas décadas praticamente em quase todas as nações do
mundo.
Um
profundo desencanto das sociedades com os fundamentos ideológicos, culturais,
econômicos, dos valores constituídos, das estruturas caducas do reinado
absolutista da doutrina neoliberal nesses últimos trinta anos.Onde prevalece um cenário de certa desorientação, uma tempestade de ansiedades subjetivas resultantes da crise civilizacional forjada por esse capitalismo, pelo imperialismo.
Em meados da década de trinta passada quando o nazi-fascismo já era bem mais que uma ameaça aos povos o dirigente comunista búlgaro George Dimitrov proferiu célebre discurso sobre o fascismo, suas terríveis ameaças.
Dizia ele que nos tempos das crises sistêmicas do capital internacional surgiam dois fenômenos sociais antagônicos: o crescimento das lutas dos trabalhadores e demais camadas sociais contra a pressão capitalista de jogar sobre os ombros dos povos o fardo da debacle econômica.
Afirmando que nesse processo de grande resistência dos assalariados e demais segmentos sociais aumenta o nível do combate popular, eleva-se o seu nível de consciência política, de organização.
O outro aspecto é que em épocas de crise sistêmica do capital aparece em cena o fascismo como fenômeno real incentivado pelo capital financeiro global com o objetivo de promover o golpe aberto, terrorista, dos elementos mais chauvinistas, reacionários, através de ações e armadilhas contra as sociedades, os povos.
O Brasil apesar da realidade diferenciada no cenário mundial com razoável crescimento econômico, inclusão social, também está imerso nessa arapuca do capital rentista mundial que através de intensa pressão da grande mídia reacionária identifica pontos débeis no governo e constrói passo a passo, como capítulos de uma novela, o ambiente favorável para impor uma ditadura do mercado de viés fascista.
Nesse quadro de instabilidades, provocações imperialistas do capital financeiro cabe às forças consequentes a luta sem tréguas na formação de uma combativa frente patriótica, democrática, progressista, em uma urgente edificação de um projeto estratégico, econômico, social de desenvolvimento em defesa da nação ameaçada, da democracia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário