A América Latina é uma região que se ergue reivindicando com energia a superação de séculos de atraso e subjugação do colonialismo e neocolonialismo.
Quem
visitou o espetacular Museu do Ouro em Bogotá, uma espécie de Louvre das obras
de arte das antigas civilizações colombianas onde se encontram lindas
esculturas feitas pelos povos que foram extintos através de genocídio dos
conquistadores, constata que além da barbárie da Coroa de Espanha havia outro
motivo para tantos crimes hediondos: o ouro puro, maciço e abundante na região
presente nas esculturas, utensílios dos nativos.
No
Brasil a colonização portuguesa não foi diferente da espanhola apesar de
distinta na concepção estratégica mas a força, a usurpação das riquezas foram
as mesmas.
Nas
lutas pela independência o continente, inspirado na revolução francesa, contra
a escravidão, sentiu os ares dos novos tempos e não foram poucos os mártires
que deram as suas vidas nos confrontos pela libertação.
Já a galeria
de lutadores nacionais, heróis de uma pátria em fazimento, exibe figuras como
Tiradentes, Frei Caneca, o 2 de julho na Bahia, a rebelião contra a escravidão
na República dos Palmares, Alagoas, os combatentes contra os arbítrios, na
ditadura de 1964 etc. etc.
Mas é
justo afirmar que foi na batalha do Morro dos Guararapes em Pernambuco que
surgiu com força o sentimento de patriotismo quando brasileiros que já se
sentiam como tal, de nascença e de coração, mestiçados na alma e no corpo,
travaram luta decisiva pela expulsão dos invasores holandeses do País.
Porém
o grande visionário de uma América solidária livre de qualquer tipo de
subjugador foi Simon Bolívar, que aliás teve como um dos seus principais
generais Abreu e Lima, um brasileiro pernambucano que se uniu ao sonho
fantástico, à epopeia gigantesca do Libertador.
A
prova de que as ideias desse personagem não eram alucinadas é que hoje elas reassumem
a dimensão concreta das aspirações de uma América livre, independente, soberana.
Quanto ao Brasil o que está fazendo falta é a concretização de um projeto econômico, social, político estratégico que defenda com clareza e soberania do País, mobilize as grandes maiorias para que se possa combater as forças externas, internas retrógradas, ligadas ao monopólio midiático reacionário entreguista que investe diuturnamente na fragmentação, dispersão, alienação, embrutecimento mental do povo brasileiro.
Quanto ao Brasil o que está fazendo falta é a concretização de um projeto econômico, social, político estratégico que defenda com clareza e soberania do País, mobilize as grandes maiorias para que se possa combater as forças externas, internas retrógradas, ligadas ao monopólio midiático reacionário entreguista que investe diuturnamente na fragmentação, dispersão, alienação, embrutecimento mental do povo brasileiro.
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