Meu novo artigo:
Submetido a uma intensa Guerra Híbrida, o Brasil é atualmente uma nação sem rumo que possa aglutinar as grandes maiorias sociais em torno de um projeto de desenvolvimento factível que estabeleça um estado de espírito na sociedade minimamente razoável de identidade nacional.
Trata-se de um fenômeno inédito na História contemporânea do País. Já vivemos de tudo em nosso processo de formação de jovem nação mas jamais em circunstâncias idênticas.
As explicações podem variar mas dentre elas assume papel central uma campanha de desestabilização de múltiplas faces.
Que se expressa na atual realidade econômica, política, psicossocial, através de cataclismos de variadas intensidades desde as manifestações de 2013, saudadas com êxtase por setores neoanarquistas, neotrotskistas, neoliberais etc. cujas concepções díspares, aparentemente, antagônicas, encontram-se em um ponto de confluência comum.
Essas “ideologias” reaparecem na mídia hegemônica com novas indumentárias e velhas ideias, adaptadas ao novo milênio.
Colunistas da grande mídia transformam-se para setores médios em arautos da pós-verdade, do pós-moderno. Celebridades do show business nativo ditam as regras “filosóficas” do comportamento e das modas como um salto em direção ao nada absoluto.
Há em setores da Nova Esquerda e entre os Novos Neoliberais da economia uma aliança implícita. De tal forma que nas redes sociais as suas postagens se intercruzam, provocando imensa confusão. Ou melhor, desorientação.
Mas todos eles bebem na mesma fonte: a agenda da globalização financeira, do rentismo predador, dos megaespeculadores e suas ONGs que financiam a granel “causas” do “politicamente correto”, convenientes à desestabilização do Estados nacionais, das sociedades, dos povos do planeta que ficam sem referências dos rumos soberanos.
Mas o cenário geopolítico vem mudando rapidamente, a inconformidade das sociedades encontra-se na proporção direta ao quadro catastrófico produzido pela Nova Ordem mundial, inaugurada na viragem do novo milênio, com a ascensão de novos protagonistas no teatro da política mundial.
O Brasil precisa de rumos que só é possível encontrar com a centralidade dos interesses nacionais, o fomento da sua cultura que vem sendo massacrada. De uma visão política estratégica, que priorize o desenvolvimento econômico.
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