Meu novo artigo semanal:
No final do século XX o velho diário londrino The Times publicou o comentário de que “há um grupo de homens mais ricos, poderosos e influentes do Ocidente que sempre se reúnem para planejar eventos que, depois, simplesmente acontecem”.
Essas reuniões, reservadas, podem ter nomes distintos mas agrupam a elite financeira mundial, em alguns casos com a participação de personalidades de áreas das ciências, exatas ou humanas, além de magnatas da mídia global.
Esses eventos e alguns menos importantes, mais abertos, badalados através da grande mídia internacional, representam o grande poder do capital financeiro.
Eles não são eleitos por ninguém em canto algum do mundo, mas definem a agenda financeira, política e social do planeta, à exceção de um reduzido número de Países que adquiriram condições para ditar suas próprias estratégias geopolíticas e neutralizar, em parte, as ações da seleta elite global financeira.
Indivíduos, como o mega especulador George Soros com suas ONGs, a exemplo da Open Society, difundem com o auxílio da grande mídia global as narrativas econômicas, financeiras, geopolíticas e sociais que parecem surgir nas sociedades ocidentais como “fenômenos naturais, espontâneos”.
Mas nada existe nas sociedades ao acaso, como se fosse uma equivalência à falsa teoria de Lamarck sobre a geração espontânea de certos animais. Tudo é fruto de interesses de grupos, de contradições, antagônicas ou não, nos segmentos sociais ou entre nações.
A hegemonia do capital rentista passou a exercer o domínio das políticas globais, numa escala jamais vista, em quase todas as esferas, procurando ditar as agendas que melhor lhe proveem, utilizando-se sempre do velho jargão imperial “divide et impera”.
O País é alvo destacado, pelas dimensões continentais, riquezas naturais, econômicas e população, de tal estratégia, como nas “Primaveras Árabes”, via fragmentação, “tribalização” dos estratos sociais mais aptos à ação consciente, enquanto o Brasil real das grandes maiorias dos 210 milhões de indivíduos fica à margem dos destinos da nação. É a sociedade dos dissensos.
O único antídoto a essa agenda maligna é a defesa da nação, do seu patrimônio físico, da sua identidade cultural, através de uma ampla política de união nacional, pela soberania e o desenvolvimento do Brasil.
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