Meu artigo publicado na Gazeta de Alagoas, no Vermelho, na Tribuna do Sertão, no Tribuna do Agreste, no Santana Oxente e no pcdobalagoas.org.br:
É preciso constatar, como vários já o fizeram, que o golpe em curso em nosso País além de sequestrar mais de 54 milhões de votos, portanto a cidadania da maioria dos eleitores, vem acarretando enormes prejuízos aos propósitos da nação.
A sua consecução é, sem dúvida, fruto de um movimento regressivo, econômico, social, aos interesses nacionais, que não se limita ao Brasil mas estende-se à América Latina como um todo. Reflete uma contraofensiva do capital financeiro, em um período de grave crise estrutural do sistema capitalista mundial.
Assim a globalização financeira, seus instrumentos de poder, coerção contra os povos, vão se utilizando de todos mecanismos que dispõem para subjugar as sociedades, nações, que intentam algum projeto soberano de desenvolvimento nacional ou qualquer protagonismo no cenário geopolítico internacional, por menor que seja.
Quer dizer, a política adotada pelo capital rentista não abre mão da utilização de formidáveis prensas para esmagar os anseios de autonomia das nações. Da mais relativa que se possa constatar até aquelas mais consequentes que anseiam por um lugar ao sol, justo, solidário, no teatro das relações globais, seja econômico, comercial, industrial, cultural, diplomático etc.
Nos EUA, diante da crise econômica que os assola, o xadrez da política interna deixa terríveis opções eleitorais ao povo norte-americano que deverá optar entre uma candidata do establishment de Wall Street ou um personagem dos tempos sombrios com suas ameaças aos imigrantes, retrocesso daquilo que restou, em outras décadas, de progressista.
Esses são os períodos de crise profunda do capital financeiro global. Em passado não muito distante ascendeu o nazi-fascismo em meio a uma debacle econômica que arrastou a humanidade à ruína além de dezenas de milhões de mortos, no mais trágico conflito armado da História da humanidade.
O que acontece no Brasil é parte do atual contexto mundial. Mudam as características regionais, o papel estratégico de nação continente, a 7a economia mundial, as riquezas imensuráveis.
O governo Temer é uma farsa, grotesco. Mas as ambições contra o Brasil avultam superlativas. No plano tático é essencial a defesa de eleições presidenciais, via plebiscito. Estrategicamente assoma a luta democrática, patriótica em defesa da nação ameaçada.
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