Não há como tapar o sol com a peneira, a crise estrutural
capitalista, dos fundamentos do neoliberalismo hegemônico desde o final da
década de 90 passada, continua através de grandes ondas cíclicas conduzindo os
povos a uma processo de desestabilização profunda.
A catástrofe econômica global de 2008, deflagrada por via da
bolha imobiliária do Mercado norte-americano, decorre da crise do capitalismo
em que a acumulação financeira parasitária cresce de forma gigantesca, muito
mais que a riqueza real produzida no mundo.
A desregulamentação das conquistas dos assalariados tem sido
motivo de verdadeiros assaltos à mão armada há vários anos. A batalha dos
trabalhadores brasileiros contra o Projeto da Terceirização é mais um capítulo
dessa onda criminosa contra as grandes maiorias sociais.
Nos EUA, nunca pródigo em matéria de direitos sociais, mais
destacadamente na Europa, os trabalhadores têm sido alvo de massacres: redução
dos salários, cortes profundos nas pensões, aposentadorias, saúde, educação,
conquistas adquiridas com muita luta especialmente nas décadas subsequentes à 2a
Guerra Mundial.
No Brasil essa luta reflete um contínuo Histórico que
motivou conspirações contra o governo João Goulart, sua deposição em 1964, e
Getúlio Vargas em 1954 o qual recorreu à fatídica tática do suicídio para
através de imensa mobilização social derrotar inimigos da nação que urdiam o
golpe de Estado.
Ao longo da nossa História a luta social é associada ao
aspecto central da defesa dos interesses, riquezas nacionais, sempre ameaçados,
que impõe a urgência de um projeto de desenvolvimento factível.
A luta do povo brasileiro contra forças retrógradas é
permanente, a ação antinacional adota táticas diversionistas com apoio da mídia
oligárquica, com seus novos recursos cibernéticos, buscando atrair setores
médios com vistas ao golpe.
O Brasil, integrante dos BRICS, atingiu patamar estratégico
na geopolítica mundial. Com riquezas continentais, imensas reservas
petrolíferas, tem sido alvo de desestabilizações pela reação interna e o
imperialismo.
São questões decisivas o descortino político, ampla frente
democrática, patriótica, um Projeto de Desenvolvimento Estratégico na reafirmação
de nação protagonista, independente e solidária, em novo cenário global que se
consolida.
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