Extração
de urânio: mina em Caetité, na Bahia
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Um dos principais
objetivos do complexo midiático hegemônico global é a desinformação da opinião
pública internacional, além da promoção de uma agenda social ideológica
diversionista em relação às questões cruciais na ordem do dia que dizem respeito
aos interesses dos indivíduos e nações do mundo.
O papel
determinante desse polvo de mil tentáculos com ramificações na grande maioria
dos Países é fazer prevalecer condições à expansão do lucro do capital financeiro
em escala planetária, em processo de centralização e concentração apesar da
crise econômica ou mesmo utilizando-se dela.
Segundo informações divulgadas pela revista Resenha Estratégica, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Anders Fogh Rasmussen, disse que a Aliança Atlântica passa a ter “uma missão global, onde os Aliados considerem que os seus interesses estejam sendo prejudicados”.
O que deve ser
traduzido como “Guerra sem Fronteiras por Recursos” onde a diplomacia
vincula-se à intervenção militar aberta.
Assim os membros
europeus da OTAN devem ampliar os gastos militares já que os Estados Unidos
aumentaram a sua cota financeira com a Aliança de 63% para 72% nesses doze anos
mesmo com a crise econômica que os atinge e à Europa.
Ao tempo em que
crescem as notícias, através da grande mídia sob a batuta anglo-americana, de
uma nova fase da “guerra ao terror e ao islamismo radical” na África que poderá
“levar anos ou décadas”.
Mas o que está
em jogo são os imensos recursos naturais do continente, sob ocupação militar da
OTAN e do AFRICOM norte-americano, destacadamente o norte da região rico em
jazidas de urânio, combustível para a energia atômica em franca expansão no
primeiro mundo.
Já as reservas
brasileiras de urânio somam hoje 309.307 toneladas, a sétima do mundo, devendo crescer
ainda mais com o potencial da Província Uranífera de Lagoa Real em Caetité,
Bahia.
Nessa guerra
suja por recursos estratégicos o Brasil com a maior concentração de biodiversidade
do planeta, a Amazônia, incontáveis recursos naturais extremamente cobiçados,
tem sido alvo de intensas ações diversionistas
através da mídia hegemônica externa-interna.
O objetivo central tem sido a tentativa de fragmentação da unidade social, das organizações populares, a fragilização do sentimento nacional, fundamentais à luta indeclinável pela integridade territorial e soberania do País.
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