A sociedade brasileira tem sofrido nos últimos anos um intenso bombardeio ideológico através da grande mídia monopolista internacional e nacional com o objetivo de desviá-la dos grandes temas centrais, decisivos ao seu presente e a um destino promissor.
Não é por acaso que os movimentos populares, dos trabalhadores, têm sido instigados a uma agenda multiculturalista global aplicada indistintamente em todo planeta, desde a mais remota aldeia da gélida Finlândia até o árido sertão nordestino.
Cujos temas, que nunca variam, partem de demandas, algumas auto-justificavéis, generosas, e se transformam invariavelmente como se fossem o alfa e ômega ao futuro da humanidade tal é o poder de fogo unilateral desse complexo midiático hegemônico mundial.
Na verdade o que se pretende é a tergiversação, a intenção de desviar as energias sociais das principais questões relativas à soberania dos países, ao progresso social.
Porque são justamente a soberania das nações, o progresso dos povos que vêm sendo atacados a pauladas, levados de roldão pela fúria do capital financeiro globalizado, das políticas neoliberais em curso, absolutas nas últimas duas décadas em quase todo o mundo.
Recente artigo de Dilermando Toni e Sérgio Barroso para a revista Princípios manifesta grandes preocupações tanto com o presente da economia brasileira quanto a um porvir progressista do País que ainda não consolidou seu crescimento econômico.
Que continua subordinado aos interesses dos financistas e seus estratosféricos lucros através do tripé macroeconômico juros altos, câmbio flutuante e superávit primário elevado.
Considera o ensaio que o Brasil, nação de industrialização tardia, passou por terrível dominação financeira sob forças neoliberais e, apesar dos esforços, continuam a influenciar a vida econômica nacional agora com as intempéries da crise econômica mundial atingindo os países em desenvolvimento como é o nosso.
Com dados estatísticos, o texto afirma que os fatores econômicos internos são a nossa principal dificuldade exposta no ínfimo crescimento econômico e declínio da indústria de transformação motor de uma nação desenvolvida, independente.
Sem a retomada da industrialização, investimento, modernização em infraestrutura, educação, saúde, ciência, tecnologia o Brasil corre o risco de perder rara oportunidade de um histórico salto econômico, social, soberano.
Perfeito, camarada. Mas,é importante ressaltar, o governo tem sido muito lento no enfrentamento dessas questões, pois a deteriorização da conjuntura político-econômica dificulta ainda mais quando da tomanada de iniciativas.
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