quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Incrível Huck

Meu novo artigo:


A grande mídia global continua a fazer gato e sapato do Brasil. Constrói narrativas sociais e políticas, o ponto e o contraponto sempre em prol do Mercado financeiro, de uma elite predadora contrária aos interesses do povo e do País.

A marcha batida desse sistema de alianças - grande mídia, especuladores rentistas, grupos internacionais, parcelas de uma elite colonizada - está à vista com a desconstrução da nação.

A implosão das instituições democráticas, direitos sociais, privatização das empresas estatais, o desmonte do parque industrial que já vinha aos frangalhos, ameaças à internacionalização da Amazônia com riqueza calculada em 23 trilhões de dólares.

Uma sociedade marcada pela profunda desigualdade, o crescimento brutal da criminalidade e da violência em todos os níveis e contra todos, além de uma juventude massacrada nas periferias.

Nuca se reivindicou com tanta justeza os direitos das mulheres, das minorias, contra as manifestações de racismo. E no entanto cresceram exponencialmente as manifestações de intolerância, fobias, várias delas importadas de outras formações culturais, antropológicas que, mesmo não sendo as nossas próprias heranças e mazelas já conhecidas, foram internacionalizadas a ferro e fogo pela globalização financeira.

O consumo enlouquecido virou o deus da sociedade na ausência de referências a uma nação de 210 milhões de habitantes, como um continente desgovernado. E em meio a essa tragédia encontra-se a grande mídia, a governança da Nova Ordem mundial.

Assomou uma ideologia padronizando as ideias do capital parasitário, não dos indivíduos e da sociedade. O golpe no Brasil que formalizou a cultura do ódio de um contra todos, todos contra qualquer um, é novela que segue adiante.

Eles não pretendem intermediários. É vital a destruição completa da vida política, das instituições democráticas. Daí que surge o incrível Huck ventríloquo perfeito da grande mídia, do Mercado, abonado por Fernando Henrique Cardoso.

A saída para um golpe tão monstruoso clama em outubro pela união das forças progressistas, democráticas e patrióticas através da luta política. De um novo projeto nacional que reaglutine a sociedade frente à ausência de rumos, à dispersão geral, escabrosos abismos sociais, em defesa do Brasil e do desenvolvimento. É uma corrida contra o tempo.

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