Meu novo artigo semanal:
No contrafluxo da situação geopolítica mundial o Brasil vive uma realidade lastimável onde as instituições da República encontram-se à deriva e que assumiu enorme dimensão notadamente após a destituição da presidente Dilma.
Distinto do contexto internacional onde a Nova Ordem mundial vem sofrendo evidentes sinais de decadência com a derrota em vários cenários: militar, eleitoral, diplomático, surgindo sinais de transformação a outra Ordem multipolar, o País é alvo de movimentos externos, internos com o objetivo de impedir seu protagonismo geopolítico, fomentar o desequilíbrio institucional, a fragmentação da sociedade nacional.
As insurgências fabricadas em laboratório conhecidas como “primaveras árabes” têm sido utilizadas no Brasil desde 2013 e vêm num crescendo com a participação da grande mídia monopolista que capturou, já faz algum tempo, a informação, a notícia, interpretação dos fatos e especialmente o destino político da nação. Viceja a intimidação, a chantagem, os desabridos interesses antinacionais.
Sem uma unidade social em torno do rumo nacional, imerso em grave crise econômica interna, mergulhado em uma séria anomia institucional, o Brasil chafurda em uma das mais graves crises da sua História enquanto nação independente e soberana.
Onde é evidente a falência da chamada Nova República erigida em 1985. É nesse sentido que fica cristalina a necessidade da constituição de um amplo pacto social e político, de um novo projeto econômico, social em defesa do desenvolvimento nacional, da integridade e soberania do País.
O quadro é tão dramático que os prazos, os recursos, as possíveis saídas vão rapidamente se esgotando e as alternativas à dantesca crise vão rareando, enquanto a economia vai afundando a olhos vistos com a nação cada vez mais à mercê do cassino financeiro global.
Nesse contexto a grande mídia associada ao capital financeiro e aos interesses imperiais, especialmente norte-americanos, faz o seu trabalho de produzir tempestades de ódios gerais, verdadeira máquina de promoção de dissensos, manipulação de agendas sociais, cresce cada vez mais o domínio econômico e político do capital rentista no País.
Só a rota da soberania nacional pode unificar o povo brasileiro em torno de novos rumos de desenvolvimento, em defesa da autodeterminação do País.
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