quinta-feira, 29 de maio de 2014

Lutar, resistir e avançar

Meu artigo publicado na Gazeta de Alagoas, no Vermelho, na Tribuna do Sertão, no Tribuna do Agreste e no Santana Oxente:

As sistemáticas paralizações de setores fundamentais à mobilidade de majoritários segmentos da população brasileira, em sua estafante labuta diária de casa para o trabalho e vice-versa, sob o argumento de manifestações contra a Copa Mundial de Futebol, revela algo mais que a luta em torno de melhores salários, condições dignas de trabalho.
Já o descontrole em várias capitais do País nas áreas da segurança pública, transformando as cidades em palcos para espetáculos de saques generalizados, indica algo mais grave que o existente em nosso cotidiano, que aliás já é muito sério.

A mídia oligárquica internacional por sua vez faz coro com as notícias saídas dos laboratórios das suas congêneres brasileiras dispostas a convencer o mundo que o Brasil, além dos seus reais problemas estruturais, encontra-se na iminência de submergir no mais profundo dos infernos.

Mas o que esses porta-vozes do Mercado, do capital financeiro almejam é a capitulação incondicional do País ao rentismo da Nova Ordem Mundial, a adoção das nocivas medidas financeiras, sociais impostas à Europa e EUA.

Cujos reflexos lá têm sido: a falência industrial, brutal recessão, desemprego, com o maior número de desempregados entre os jovens, violentos cortes nas conquistas sociais dos assalariados etc.

As recentes medidas adotadas por governos europeus estão penalizando gravemente as aposentadorias, o sistema previdenciário no velho continente.

As consequências dessa tragédia que assola os Estados Unidos, a Europa, revelam, em fatos, estatísticas, o desespero no mundo do trabalho, a decadência da classe média, o avanço absurdo do complexo industrial militar dos EUA, que determina a política externa norte-americana e as guerras de rapina por todo o planeta.

A estratégia dos conglomerados financeiros, midiáticos para os BRICS onde a crise capitalista mostra-se menos intensa é óbvia: desmantelar os governos de feição não liberal, destruir o Estado Nacional, promover um tsunami de privatizações, leiloar as riquezas nacionais, aniquilar as conquistas sociais.

O enorme crescimento eleitoral do nazismo na Europa, face monstruosa do grande capital, indica que o povo brasileiro precisa lutar, resistir e avançar em defesa do progresso social, da democracia, da soberania nacional, sob graves ameaças.

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