O
episódio em que Aaron Alexis, veterano de guerra norte-americano, matou 13
pessoas com um fuzil metralhadora ferindo várias outras em Washington, a poucos
quilômetros da Casa Branca, tornou-se uma rotina macabra que se instaurou na
sociedade americana.
Expondo
os efeitos colaterais à manutenção de um império que se estende por todo o
planeta com seus exércitos de ocupação, pelos altos investimentos na
desestabilização de várias regiões como na África, Oriente Médio, Ásia,
sofisticadas estruturas de espionagem dos cidadãos pela rede mundial de
computadores ou através da grande mídia global em uma hegemonia incontestável.Uma potência que exporta ao mundo sua própria versão sobre democracia, economia, geopolítica já que o “excepcionalismo (constitucional) de nação escolhida por Deus” manifesta que os valores da humanidade devem ser obrigatoriamente à sua imagem e semelhança.
Com a queda do muro de Berlim os Estados Unidos, e a Grã Bretanha, passaram a conduzir as diretivas do capital internacional formatando uma “nova ordem mundial” de acordo com os imperativos da acumulação, centralização do capital financeiro sob a batuta da doutrina neoliberal.
Além disso os EUA contam com outro forte instrumento ideológico a indústria de Hollywood que, com exceções, produz uma enxurrada de películas, jogos de guerra, séries televisivas que espalham ao mundo a ideologia da elite financeira global, do establishment norte-americano.
O ex-agente da CIA Chalmers Johnson mestre na Universidade da Califórnia afirmou que os EUA estão mergulhando em um estágio de paranoia psicossocial que ele definiu como “blowback” espécie de tiro pela culatra resultante de inúmeras agressões militares mundo afora.
Tendo “visões de inimigos horríveis, reais ou imaginários, e o maior sintoma desse delírio patológico é a profusão de filmes sobre duendes, monstros tremendos, sociedades paralelas de vampiros, alienígenas rondando os Estados Unidos” onde realidade, ficção se confundem esquizofrenicamente.
Os efeitos desses transtornados fenômenos sociológicos são repassados às demais nações, ao Brasil como extensão da crise interna da sociedade americana sinalizando que a luta passa pela defesa intransigente da nossa identidade cultural, a emancipação social, soberana do povo brasileiro.
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