sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Poder imperial, espionagem, reverência obsequiosa

Meu artigo publicado na Gazeta de Alagoas, no Vermelho, na Tribuna do Sertão, no Tribuna do Agreste, no Almanaque Alagoas e no Santana Oxente:

 
As revelações sobre a espionagem dos órgãos de segurança dos Estados Unidos contra a Petrobrás com o objetivo de colher informações relativas ao mapeamento das valiosíssimas reservas petrolíferas submarinas em nosso mar territorial além da tentativa de capturar a sua avançada tecnologia de ponta na prospecção do petróleo em águas marítimas profundas indicam a extensão, os múltiplos alvos do monitoramento dos EUA em relação ao Brasil.
Porque além dessa denúncia há a invasão da privacidade dos cidadãos brasileiros sequestrada através de supercomputadores com capacidade de escuta, rastreamento, armazenamento de dados abrangendo quase toda a população do planeta, conectada através da rede mundial de computadores, assim como é de conhecimento público a espionagem norte-americana ao governo federal inclusive à presidente da República.

Já o ex-agente da CIA Edward Snowden, sequenciado pelas declarações de Julian Assange refugiado na embaixada do Equador em Londres, afirmou que não se deve ter nenhuma dúvida que o governo dos Estados Unidos tem como objetivo estratégico na América Latina, dentre as suas prioridades em nível global, dificultar os passos do Brasil.

Como é também evidente à grande maioria da população o acumpliciamento obsequioso da poderosa grande mídia hegemônica nacional para com os interesses econômicos do capital financeiro global, da política externa norte-americana de caráter militarista, expansionista, imperialista.

Essa mídia hegemônica move-se através de duas linhas principais: obstaculizar as alternativas econômicas mais soberanas ao País e semear a confusão, desorientação, a fragmentação da identidade cultural brasileira especialmente em meio às camadas trabalhadoras, médias, segmentos progressistas, com o objetivo de formar alguma base de apoio social a eventuais provocações contra a nossa soberania, que porventura se façam necessárias a esses interesses forâneos.

O que se deseja com certeza é retardar a união dos setores populares, democráticos, dos defensores do progresso econômico em torno de uma nova etapa do desenvolvimento brasileiro com vistas a uma nação próspera que supere os históricos abismos estruturais e sociais que têm impedido por séculos a possibilidade de um grande salto ao futuro.

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