Meu artigo publicado na Gazeta de Alagoas, no Vermelho e na Tribuna do Sertão:
O Brasil se depara com a necessidade de adotar com urgência iniciativas na área econômica com vistas à retomada do ciclo de crescimento econômico que possibilitou a inserção de dezenas de milhões de trabalhadores na economia em um processo gigantesco de inclusão social.
Porém o País vem sofrendo um violento constrangimento moral, uma campanha ideológica, cultural e política com o objetivo de sustar o seu processo de desenvolvimento econômico-social através de uma agressiva agenda externa contrária aos objetivos estratégicos de nação próspera e socialmente avançada.
Essa plataforma anti-nacional, anti-popular, que vem sendo difundida pelos centros hegemônicos multimidiáticos internacionais está intimamente associada aos esforços de promover a criminalização generalizada do exercício da política, dos partidos e dos políticos.
Essas forças irmanadas às orientações neoliberais forâneas almejam o retrocesso, sonham com um tipo de gestão orientada pela banca especulativa global e um governo de tecnocratas oriundos dos grandes conglomerados financeiros mundiais.
Que é uma realidade na Europa em crise com a substituição de presidentes ou primeiros-ministros, mesmo aqueles de centro-direita ou direita, por executivos dos bancos de investimentos especulativos.
Já entre as propagandas bilionárias difundidas no Brasil pela chamada "governança global", da nova ordem mundial, está o ambientalismo fundamentalista, antropofóbico, adversário do desenvolvimento nacional.
Alheio ao fato de que há 36 milhões de pessoas no País sem acesso à água potável e 126 milhões que não possuem serviço de tratamento de esgoto, fatos que são causadores de terrível degradação humana e ambiental.
Mas esse ambientalismo fundamentalista persegue mesmo é um Brasil transformado em parque natural continental desprovido das condições infra-estruturais ao crescimento econômico soberano, que respeite a natureza, mas que elimine a pobreza e a violência social.
Os democratas, patriotas, progressistas, vão percebendo que a agenda multiculturalista da "governança global" pretende imobilizar a sociedade, diversionar a juventude, sustar o desenvolvimento nacional.
Esse tendência mundial de criminalização da política e a agenda ideológica, cultural, da nova ordem mundial são duas faces da mesma moeda, uma pressão de caráter fascista que se alastra no bojo da crise global do capitalismo.
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