sexta-feira, 18 de março de 2011

Obama e o conservadorismo de bordel dos EUA

Em entrevista exclusiva à Carta Maior, a economista Maria da Conceição Tavares fala sobre a visita de Obama ao Brasil, a situação dos Estados Unidos e da economia mundial. Para ela, a convalescença internacional será longa e dolorosa. A razão principal é o congelamento do impasse econômico norte-americano, cujo pós-crise continua tutelado pelos interesses prevalecentes da alta finança em intercurso funcional com o moralismo republicano. ‘É um conservadorismo de bordel’, diz.

Sobre os índices recordes de fome e de preços de alimentos em pleno século XXI, ela afirma: “A economia mundial não está crescendo a ponto de justificar esses preços. Isso tem nome: o nome é especulação. Não se pode subestimar a capacidade da finança podre de engendrar desordem...

É o motor do conservadorismo americano atual. Semeou na América do Norte uma sociedade mais conservadora do que a própria Inglaterra, algo inimaginável para alguém da minha idade. É um conservadorismo de bordel, que não conserva coisa nenhuma. É isso a aliança entre o moralismo republicano e a farra da finança especulativa. Os EUA se tornaram um gigante de barro podre. De pé causam desastres; se tombar faz mais estrago ainda. Então a convalescença será longa, longa e longa”.

Para ler a entrevista completa, veja em:
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17556&boletim_id=860&componente_id=14058

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