quinta-feira, 27 de maio de 2010

O Baião nosso de cada dia


Publicado na revista Brasil, Almanaque de Cultura Popular:


A origem das batidas do sertão, agreste e zona da mata perde-se mesmo de vista. Humberto Teixeira, parceiro de Luiz Gonzaga, arriscou: “O baião tem três ou quatro séculos. Talvez seja a música mais autêntica do Brasil”.

A partir dos anos 1940 e 1950, período de forte industrialização, os ritmos nordestinos espalharam-se com seu povo por todo o País. Passaram de regionais a nacionais. Podemos nomear uma espécie de Santíssima Trindade à frente desse movimento: Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e João do Vale.

O baião e sua família foram a resposta brasileira à invasão estrangeira de polcas, tangos e boleros no período. E perpetuaram-se na nossa cultura. Para Gilberto Gil, a música brasileira tem duas dinastias supremas. O samba é uma. O baião, a outra.

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